terça-feira, 24 de março de 2009
Não sei...
Alguma coisa me aflige...
É qualquer coisa que tem cara de choro silencioso, gosto de ausência e cheiro de descontentamento.
Não sei bem...
Mas é!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Capitu
Apesar de preferir a nossa música e até apreciar vez ou outra nosso pouco cinema, nunca fui muito fã da nossa literatura. Os clássicos são um saco, verdade seja dita. Confesso que, quando adolescente, passei por uma fase Paulo Coelho. Luis Fernando Veríssimo leio até hoje (ADORO!). E foi o mais próximo que cheguei da literatura brasileira. Literatura, será?! Enfim...
Claro que conheço as histórias e os livros mais famosos, assim como conheço Dom Casmurro. Vontade de lê-lo nunca tive, mas vê-lo em Capitu é fascinante!
“olhos de cigana oblíqua e dissimulada.” Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas” (...)Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me.”
“olhos de cigana oblíqua e dissimulada.” Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas” (...)Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me.”
É encantador o modo como Bentinho descreve seus sentimentos, não é?!
Vou me deliciando...
beijos,
Bruna
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Vem chegando o verão...
Vem chegando o verão
Um calor no coração
Essa magia colorida
São coisas da vida
Não demora muito agora
"Marílias" de bundinhas de fora
Top-less na areia Virando sereia (agora sou eu!) huahauahuahuahauhauh
E vamos pra praia, talvez no próximo fim de semana. Alguém mais se habilita?!
Um calor no coração
Essa magia colorida
São coisas da vida
Não demora muito agora
"Marílias" de bundinhas de fora
Top-less na areia Virando sereia (agora sou eu!) huahauahuahuahauhauh
Verão, ow tempo bom! Melhor ainda se, além das férias da faculdade, não tivessemos que trabalhar. Mas como nascemos pobres e ainda não 'enricamos', a gente curte o fim de semana mesmo! É hora de reunir os amigos, por em prática as técnicas revolucionárias do Best Seller Manual do Flert e viver a vida adoidado! Tá, nunca é tão adoidada, mas como os amigos não são lá tão normais, sempre acaba em doidera! Deu pra entender?! É coisa de louco mesmo!
Quinta-feira passada fomos ao cinema, ainda falta o Fernandinho pra completar a trupe. Não sei se eu ria do filme, da pipoca da Pâmela (carinhosamente apelidada de POPOCA) ou da recusa do Werner! Ele não quis a popoca da Pâm porque era salgada, só queria se fosse doce! Dispensa comentários né?!
Ontem fui ao morro da antena com a Marília para um momento de reflexão, ou seja, falar mal da vida alheia e rir das nossas desgraças! E vale a pena repetir...
E vamos pra praia, talvez no próximo fim de semana. Alguém mais se habilita?!
Beijo grande!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Menina de Ouro
Ontem assisti novamente o filme “Menina de Ouro”. Que filme fantástico! Emocionante! Eu que não choro não pude me conter! Quero amar assim. Quero ser amada assim... Assim, desmedidamente! Ou como diria Djavan “um amor tão puro que ainda nem sabe a força que tem”.
Frankie, longe de sua filha e Maggie, com uma família desestruturada e com um sonho para realizar, se ‘adotam’! Cresce um amor! Um amor que transcenderá a existência física. Amor este maior que o egoísmo inerente a nós, míseros humanos! Sim porque, como Frankie, nós não aceitamos a morte. É dolorosa demais a separação, por isso queremos o ser amado conosco, em carne e osso! Na verdade o amor é egoísta... Que sentimento sublime é este então? Existe algo maior que o amor? Ajudem-me... Se já é difícil aceitar a morte, imagine sacrificar o ser amado! Sacrifício do corpo pela liberdade da alma...
Ah o amor...
Mo Cuishle, significa “meu tesouro”, “meu sangue”. Só de lembrar me emociono.
Esse filme é para mim uma injeção de animo, uma dose de vida! E eu agradeço por ser perfeita na medida de nossa imperfeição...
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